quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dores, muitas dores

Vamos falar de você? Então vamos falar de nós dois. Vai falar de mim, então fale primeiro para mim. Sua dor é minha dor. Se você tem muitas, eu tenho todas.

Fraqueza

Liberdade.
Uma palavra que proferida está liberta, mas que guardada na
frustração de outrem, toma o sentido inverso da verdadeira libertação
pretendida por muitos.
Incompetência.
Qualidade (?) (in) nata de determinados seres humanos que
apontam culpados quando a culpa é de algum deles.
Incoerência.
Fraqueza de pensamento, ausência de argumentos, insegurança
disfarçada de prepotência e pitadas de orgulho idiota.
O mundo virtual está cheio de fracos.

Eterno

Alguns momentos se tornam eternos depois que perdemos. Mas esse eterno é superficial. Hoje parece mentira, parece sonho, parece ilusão. Ilusão de algo que foi real. Perdemos a oportunidade de eternizar o beijo, o cheiro, o toque, o sabor da paixão. Imaginemos, mas não é o suficiente. Suficientemente eterno para que no momento da fraqueza, no momento do rompimento, ou na saudade que teima em buscar fantasmas afirme que tudo não passa do falso eterno. O te amo para sempre fica preso no tempo. Se eu soubesse que essa frase seria a última, eu não a teria dito, se o beijo que te dei seria o último, beijaria você para sempre, tocaria você para sempre, se soubesse que o caminhar de mãos dadas seria o último. Você se foi, mas permanece no eterno. Nas suas multinacionalidades, no seu frescor, na sua música, no seu desenho, na sua obra. Você é eterna numa realidade que não existiu.

domingo, 6 de março de 2011

O troco

O troco vem......rápido e rasteiro, lento e sorrateiro. A regra é aplicada, na teoria e na prática levada. O susto apareceu, foi na dela e me atendeu. A louca se fez sentida, se fez ouvida. O louco se fez de rogado, intrigado. Tanto fez que encontrou. Tanto fez que se acabou. Tanto quis, que mereceu, tanto fez que apareceu. O troco vem em moedas pequenas, o pagamento numa bolada. Depois de pagar, provocou, fez dela a errada. Quando recebeu, praticamente se afogou, e isso é só meu.
A louca tinha razão,  o louco teve razão, a próxima, trocou a emoção pela razão.
Se fez sentido? Ainda faz. Se faz sentido? Nunca fez.
E agora, João? Qual sua razão?